Em post anterior referimos a questão do sprint versus maratona, no contexto da crise europeia: alterações fiscais de grande envergadura precisam de tempo para não degenerar em recessões, e precipitar austeridades súbitas tem efeitos negativos a médio prazo, porque cria as condições para uma espiral recessiva, sem perspetivas de crescimento.
O primeiro ministro vem agora dizer que afinal estamos numa maratona - mas está a querer correr uma maratona recorrendo a táticas baseadas em corridas de alta velocidade e curta duração, com sprints inúteis e desgastadores.
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